Pérolas do Jornalismo Democrático #01

Pequenas e dolorosas incisões feitas pelo nosso Oráculo Social Infalível: A Mídia.  





Fernando Haddad PHD

Daniela Lima, jornalista âncora da CNN deu uma pequena amostra da honestidade intelectual do jornalista médio do Consórcio, enfatizando a formação acadêmica, mestrado, doutorado e pós doutorado de Fernando Haddad em Economia. O comentário foi feito após surgir o boato do querido ex-prefeito de São Paulo ser indicado para o Ministério da Economia. É tanto entendimento do assunto que até empolgou a Bolsa de Valores.

 

Quem cria cobra, amanhece picado

Eliane Catanhêde, da Globo News, fez uma observação crítica à postura da futura Primeira-Dama do crime organizado, denominada Janja. Os correligionários da facção PT já levantaram hashtag, xingaram muito no twitter  e iniciaram o processo de cancelamento da jornalista parceira na esfera democrática dos amorosos progressistas.  E nem tomaram posse ainda.

 

Terço, Arma e Capital para Todos

José Genuíno , ex-presidiário, e ex-presidente da Facção PT,  afirmou em entrevista que as “Esquerdas devem ter um pé na Ordem, e um pé fora da Ordem” para se consolidar no poder.  Defendeu um debate sério” para desmilitarização das Forças Armadas, indicando que o caminho é a mudança de comando no setor.

Disse que o problema das manifestações se resolve com “debate e politização da sociedade”.  Foi entrevistado isentamente na TV do PT – “Partido” dos “Trabalhadores”, pelo Jornalista Paulo Moreira Leite.  E definiu-se como um anti-capitalista, e defende o regime socialista revigorado. Imaginei uma mistura de Stalin e Putin. 

Já em entrevista ao Diário do Centro do Mundo (não confundir com Viagem ao Centro da Terra) o venerável paladino da justiça social disse que é preciso agir com muita habilidade, para que “eles não digam que estamos perseguindo as igrejas”.              

Em nenhuma das duas entrevistas foram feitas perguntas sobre o mensalão ou sobre as memórias do cárcere. 

 

Jornal Nacional Imparcial?

Após a entrega do relatório das Forças Armadas sobre as eleições, Willian Bonner , apresentador do Jornal Nacional  e mediador participativo de debates, fez um comentário surpreendentemente correto a respeito do fato. Essa é a notícia.

 

Fugiu, Mataram ou Morreu?

Dei uma olhada no portal isento UOL, e encontrei um artigo interessante que explica, ou pelo menos tenta, “por que a população cubana não passa de 11 milhões de pessoas desde 1997”. O artigo é complicado, e mostra um cenário confuso, com estatísticas, mapas da população, explicações da sociologia etc. Seria muito mais fácil contar os que fogem, ou que são executados, não?  Aliás, tem Censo em Cuba?


Enquanto tudo isso não se resolve, vamos acompanhar com bastante atenção os desdobramentos das manifestações ignoradas pelo Consórcio.  Cuidem-se e vamos seguir em frente, sejam livres.

Obrigado pelas leituras e até a próxima. 


A.J.