Pensando a Semana 20/11 - De Palmares ao Leblon.

Um olhar discreto sobre alguns fatos dos últimos dias, sem parecer intrometido. Com editorial de brinde. 

João Paulo Demasi é o da esquerda.

 

White Face?

João Paulo Demasi é esposo de Bela Gil, aquela moça que fazia receitas com linhaça e churrasco de melancia. João Paulo, segundo ele mesmo, é negro, e concorreu às eleições municipais como candidato negro. Questionado sobre o assunto, ele afirmou que é uma percepção dele. Vai ser assim com homens e mulheres também. Mas a percepção de que somos idiotas, essa não passa nunca. Será que tem cotas para idiotas no serviço público? Não precisa responder.

 

Invadiram o Centro de Invasões

Um Centro de Formação do Movimento do Trabalhadores Rurais Sem Terra  foi alvo de vandalismo, em Caruaru. A notícia está além da notícia, desta vez. Porque o MST tem um centro de Formação?  Formar militantes? Ou educar criancinhas no básico das artes liberais? Essas perguntas são retóricas. O vandalismo é crime, mas manter publicamente uma agremiação que agride o direito à propriedade privada também é.  O jogo seguirá truncado.

 

O Leblon virou Palmares

Segundo a deputada Taliria Petrone, neste domingo, dia 20/11/2022, o Leblon ia ser ocupado pelos movimentos sociais de Sem Teto, Sem Terra, Sem Noção e tudo mais.  Parece que foi grande mesmo o movimento, dá uma olhada.

 

Editorial – Seria o brasileiro um morto de fome?


Quando vemos um político oferecendo comida para ganhar votos, o que podemos pensar? De imediato que estamos naquelas cenas de filmes distópicos, andando por ruas abarrotadas de miseráveis, que não há comida para todos, e não há solução viável, senão acreditar neste homem santo, que se importa com o café da manhã dos pobres.

Podemos também acreditar naquele humorista que diz se importar com a criança que morreu perguntando se tem pão no céu. Ele deveria ter respondido que não, mas parece que a criança morreu antes.

Um erro é pensar que não existam pessoas em situação de miséria. Outro, pior, é acreditar que um terço da população está na miséria. 

Um erro é acreditar que a fome é um grande problema, enquanto a obesidade dos pobres abarrota os hospitais públicos com doenças cardíacas, entre outras. 

O consumismo é hoje o motor que alavanca o carisma do político falastrão. O povo que acredita nisso, não é o povo da base social da pirâmide, é o povo da base moral da pirâmide, que assume que satisfazer sua vontade imediata, seja de pão, de sexo ou de um celular novo é mais importante que os desmandos morais que vêm junto com essas falsas ideias de igualdade, liberdade e fraternidade, falidas há muito em países onde ainda existe gente séria.

Se alguém troca seus princípios por comida, merece sim, o pior dos governos.

 

Obrigado pelas leituras, sejam livres e até a próxima.