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| A impressionante construção dos hospitais na China |
A preocupação com o Carnaval, no entanto, superou os possíveis limites da decência na terra de Lulas, Bolsonaros, Globo, Record, e mídias sociais que se confrontam em favor das suas mesquinharias políticas.
Assisti uma quarentena de quinze dias, ao atravessar diariamente de Curitiba para Piraquara, (após o Carnaval) , vi um deserto imenso, comércio fechado, escolas fechadas, trânsito maravilhoso.
Após isso, o que vimos foi uma série de confusões políticas e idealistas, promovidas pelo caos financeiro surgido da doença, e da nossa eterna companheira, a corrupção, que "tem, mas acabou".
As mortes viraram números, estatísticas atualizadas a cada segundo, e certamente, nenhuma delas verdadeira, quem acompanhou e se assustou ou não, foi claramente enganado.
Não há, num curral de 220 milhões de cabeças, segurança em apurar números com veracidade. Todos os números são usados contra e a favor de governantes e governados. Jornalistas e o aparato de imprensa continuam no mesmo "patamar", vivendo às custas de sangue, sexo e saúde, não tem motivo pra choro. O choro maior é o fato de serem contrariados pelo presidento. É demais pra eles serem ofendidos na sua dignidade e na sua posição de "quarto poder".
Há solução. Sim, está aí no seu bairro, na sua vizinhança. Tome suas decisões você mesmo em relação às estatísticas mais próximas à você. Conte os mortos, socorra os feridos, console as famílias, ajude aqueles que precisam e que você sabe que não são chupins de auxílio do governo. Honre os trabalhadores da saúde, que tive oportunidade de ver em ação e perceber o nível de exaustão deles.
E se você perdeu alguém, deixo aqui minhas sinceras condolências.
No mais, o caos está armado por aqueles que dele sobrevivem: políticos, imprensa e facções criminosas.
Seja livre.
A.J.