![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgaVCXA_9AfTGJSVwUKWe-xftxwSwwhDa0fxZFPPhn0MBpkRaSNT6QnqZFb9ixkLpK3hmhmJY7Aswdd8cr1K862f_EfKegm152HRvwt8FFCbHWno_jTtx25AgM4SNo0QV7rTdMOpBfFYA0/s320/Sem+t%C3%ADtulo.jpg)
-->
É como vemos a casa, que realmente importa. Independente da distância e os sentimentos que ela desperta. Talvez nunca mais tornemos a entrar nela, porém, a própria irreverência do destino nos fará suportar uma doença que está cada vez mais forte, no âmago da alma daqueles que, fingimos, apenas fingimos conhecer. Se tudo tornar a ser como era antes, tornar-se-ão nulas as vitórias e o conhecimento deste intervalo sórdido. É apenas uma chance de reviver o conforto e a vitalidade de um tempo que escorreu pelos nossos dedos, acompanhado do sangue daqueles que matamos, sem perceber. Quando a misericórdia estiver ao nosso lado, talvez queiramos que ela entre na nossa vida para sempre, quando sentirmos o calor de um afeto sem preço e sem vaidades. Voltar, ou não, fica-nos a escolha perversa a cada instante. Independente da decisão, cada passo dado na direção escolhida ecoará na direção contrária, despertando o remorso insano de quem, um dia, prometeu a si mesmo habitar nela para sempre.
www.omelhordaweb.com.br